para os que habitam as ruas
na brutalidade humana
na crueza de rua
habitam seres vagos
humanos de estrutura
camuflam-se ao concreto
cimento de vida dura
amálgama da cidade moderna
fosso d’alma, arranhadura
na brutalidade humana
na crueza de rua,
pasmem!
dois seres vagos se abraçam
há afagos que insistem
desafiam dura rua
curam decerto algo
e duram.
São Paulo-SP, 11 de outubro de 2021.
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