Não quero teu gozo de pílula alucinógena
no segundo mais-que-perfeito
de ais
finais
não!
Quero o meio
a labuta
a haste viril e dura
o suor os pelos e a pele
bruta
anda, finca o teu pendão
neste orifício tímido inculto.
Não! Não quero revirar os olhos:
dura segundos!
Não vale o ódio.
Muito mais a noite inteira
sua pupila acesa
meus poros desvirginados
gota
espessa.
Dá-me o caminho
não a vereda
grandes sertões caatingas
rompe o mato com tua foice
certeira
devasta meus latifúndios
e deixa que clamem pelo greenpeace
ou satélites russos
não há hora
segura agora
meus pulsos
e fode
mete forte
para o tempo!
vai fundo
e se atrasa pra sempre
no meu mundo.
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