o corpo não está inteiro
nem este poeta
os livros de anatomia não nos nasceram
ali separam
os paus e as bocetas
e este caminho do meio?
indivisível e invisível, permeio
o corpo é a sede
e a sede
cede!
sua geni
te esconde no desejo
tua curva, uma vírgula no meio
os peitos ou os seios?
maldita!
que feio!
este corpo que fede
uma fraude
a desgraça do mundo
um bofete no moribundo
só mais uma que cede
à sede de sangue
apanha forte, merece
tá escrito no versículo
dos infortúnios.
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