Como sentir saudade
do que ainda não existiu?
Será excesso de vida presente
ou o hiato entre o passado e o futuro
que se uniu?
Será ócio da mente iludida,
translúcida de receio e palor
ou será a pele úmida e fria
em iminência de síncope de amor?
Como amar o que não se conhece,
o que ainda sequer se viu?
Eis pois como adora uma mãe
o seu ventre que não pariu.
Será assim o amor de Deus?
Maior, urgente e capaz
de nos invadir sem piedade
queimando o que é impuro, toda a maldade
e me levar em Teus braços menino,
me enovelando num gesto de paz.
4 comentários:
olá boa noite, meu nome é Suelma Andrade... gostei da poesia, gostaria de posta-la na minha linha do tempo do facebook eu posso? obrigada agrardo resposta
Claro Suelma.
Fazer o link da página fazendo cópia da URL na página do poema.
Att
Guará
Muito obrigada !!! :)
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